segunda-feira, junho 01, 2009

Sócrates, medicamentos e eleições

Esta manhã a RTP noticiou a descida do preço dos medicamentos genéricos de cerca de 12%, que permitirá aos utentes uma poupança de 5 milhões de euros, segundo dados do INFARMED.

O problema são as farmárcias, que não sabem como aplicar esta «generosa» medida (haverá certamente utentes que não necessitam, outros para quem ela não chega...), esta «esmola eleitoral» do nosso Executivo, porque a pressa - e Sócrates tem-na, com boas razões para isso - é inimiga da perfeição.

Faz lembrar as disciplinas criadas pelo Eng.º Guterres em 2001... Os pais ficaram encantados por poderem depositar os seus rebentos na escola por mais três horas semanais, os professores não sabiam no que consistia o Estudo Acompanhado.

2 comentários:

Fernando Gomes disse...

Tudo isto "cheira" a "trapalhada". Não é coisa que já não estejamos habituados (de há 4 anos para cá). O Sr. Presidente do Conselho (o Engº?) está imparável: medidas e mais medidas, avulsas e completamente desgarradas da realidade, sem um a analise das situações, sem qualquer ponderação.
Quando são aplicadas, Ups!... Afinal como se aplica isto?
A isto chamo “Batota Politica”.
Não se preocupem, já só faltam 3 meses...

Anónimo disse...

Ao ler este post recordo uma intervenção de Manuela Ferreira Leite há meses, sobre a estratégia montada por José Sócrates, de efectuar sucessivos anúncios de novas obras ou de outras tantas políticas, um pouco por todo o país, sem que o mesmo quisesse de facto cumprir o que havia prometido.

Não é de estranhar. É o efeito da máquina de propaganda política, que lança ideias, soundbytes e propostas irrealizáveis, que servem apenas para ocupar o tempo de antena dos telejornais.

E neste caso a RTP não fugiu à regra. A proposta foi apresentada. A informação base foi avançada. Mas o efeito prático no cidadão comum parece ter sido inexistente.